quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Grupo Folclorico "As Lavradeiras da Casa do Povo de Amares"


Historial

No ano de 1959, realizou-se um cortejo de oferendas, cuja receita reverteu para a construção da capela da Nossa Senhora da Paz, situada no monte sobranceiro à vila de Amares.
         O Dr. Aristides Marques Vilela, com a ajuda de alguns entusiastas liderados pelo sr. Zéquinha Ramoa, organizou um grupo de jovens, para exibir algumas danças, a fim de dar mais alegria ao desfile. Devido ao sucesso verificado, decidiram arrancar com a formação do Grupo Folclórico de Amares, que teve a sua primeira actuação no dia 10 de Julho de 1960, aquando da celebração da primeira missa na Capela de Nossa Senhora da Paz.
         Mais tarde, a direcção da Casa do Povo de Amares, achou por bem adoptar o Grupo, que passou a designar-se Grupo Folclórico “As Lavradeiras da Casa do Povo de Amares”.
         O Grupo tem exercido a sua actividade na região em que está inserido, (Baixo Minho), mas todos os anos participa, por convite, em festivais de folclore, de norte a sul de Portugal, exibindo as suas danças e cantares, bem como a variedade dos seus ricos trajes, deixando sempre a marca de um grupo que prima pelo rigor.
         A nível internacional, merecem principal destaque as actuações em “El Grove” (Espanha) 1989, na famosa Festa do Marisco; Em 1990, uma tournée de 10 dias pela Região de Torhout, (Bélgica); Em 1993 no Festival Internacional de Vill, (Luxemburgo), a convite das Comunidades Portuguesas, onde obteve um honroso segundo lugar.
         Na variedade dos seus trajes, que são a imagem da riqueza etnográfica do concelho de Amares, destacam-se os seguintes: - A noiva; - O juiz; - A fiandeira; - A lavradeira rica; - A lavradeira pobre; - A moleira; - A mulher do campo; - O negociante de gado.
         As danças e cantares foram fielmente recolhidos no espaço geográfico em que o Grupo Folclórico se insere, sobressaindo a chula; a cana verde; o malhão e o vira.  
         O Grupo é sócio fundador da Federação do Folclore Português e está também inscrito no INATEL.
         É sócio efectivo do FAFIF, (Federação de Apoio a Festivais Internacionais de Folclore).